Luz própria

Cada vela tem a sua própria luz assim como nós.

     Nós queremos ser o retrato daqueles que idealizamos.Queremos ter as qualidades das quais achamos de que somos desprovidos.Porém,it's not true.
     Por mais inteligente,carismática e qualquer outro adjetivo que uma pessoa possa ser,ela concerteza tem momentos de fraqueza,conflitos de personalidade e inseguranças.Quando entra-se no mundo adolescente,as inseguranças são várias e das origens mais variadas possíveis.
     A insegurança que é gerada pelas febres por ídolos,personalidades,famosidades,pode parecer iminente quando se olha do ponto de vista massificador.Todas as pessoas gostam daquela determinada banda,determinada cantora e fazem disso um objetivo de vida,esquecem-se de quem são e se autocondenam,não valorizando os seus aspectos fator gerado pela consequência do endeusamento do ícone afim.Esses tipos de máscaras,são bonitos,apreciados pelos diversos índices do ramo comunicacional;mas coisa bem diferente acontece na vida dos adolescentes que ainda estão vivendo as primeiras experiências de personalidade e enfrentando os seus primeiros conflitos.
     Não precisamos de máscaras,pois todos nós,por mais insignificante ou descartável que possa parecer em nossas mentes muitas vezes obstruídas pelos nossos próprios defeitos,temos algo a acrescentar para o mundo,temos algo a dividir e que realmente tem seu valor.Somos células em potencial,construíndo e desenvolvendo nossas potencialidades.
      A explicação de muitos problemas de origem patológica e mental é encontrada nessas pequenas ilusões de autocondenamento.Por isso,a partir do momento que conseguirmos nos amar,também poderemos amar ao próximo e reconhecer - sem querer exorcizar - as suas qualidades percebendo que cada um de nós já é suficientemente especial para extinguir o sentimento de inveja em nosso dia-a-dia.

Conseguiremos

  Eu sinto uma linguagem universal,desprovida de pré-julgamentos.Acredito no fator que faz a estrutura de toda e qualquer linguagem.Independente de línguas,o que realmente existe é uma comunicação global.O mais mágico,revoltante e interessante de tudo isso é que ainda não conseguimos isolar essa estrutura,não temos a habilidade de manipula-la.Ainda são pontos bons,uma vez que o aprendizado se fará presente até a conquista e a percepção dessa estrutura universal da linguagem.
  Não digo talvez,mas tenho a certeza de que ela já existe.Se faz presente em todos os lugares aceptíveis de comunicação.É um conjunto do qual ainda não podemos isolar.Assim como a internet foi um dia.E ainda é,mas hoje pelo menos já temos ao nosso favor a base que desenvolverá frutos,arcos,folhas.
  E portanto,não muito longe estamos próximos de alcançar o dia em que se firmará essa estrutura.E então muitos problemas não irão invadir nossas vidas.Pois com uma melhor e mais divina comunicação será natural que o desenvolvimento da sociedade atravesse a barreira de algumas chagas.

Video Institucional HCB 2008

É ação

  É.Finalmente eu estou vendo na prática uma ação que há muito se precisava praticar no âmbito brasileiro.Mídia a favor da sociedade.O poder sendo usado para ações reformuladoras para o progresso de nossa nação.Não aquele progresso capitalista,de economia estabilizada com mais distribuição de renda para a população.O caminho desse fator já esta relativamente estabilizado para o seu desenvolvimento.Mas,falo do progresso de vida,de valores morais e da educação.Não aquela educação baseada nos livros de teorias pouco relacionadas com a nossa vida.Educação cidadã,aquela que faz você começar a pensar de que forma pode-se melhorar as instituições públicas.
   Não se engane,nem finja-se enganar-se pela ideia de que o espírito nacionalista é descartável.Muitas vezes,pela falta de informação você deduz certas inverdades sobre o nosso país,através dos meios de comunicação.Inverdades como a incredibilidade de governos.Nós é que somos o governo.Os governadores,prefeitos,senadores,etc nos representam, e se esse papel não for cumprido de forma justa temos ao nosso favor,nós mesmos;o povo,a população.
   O Pânico na TV tomou uma atitude pioneira no contexto dos programas de humor de verdadeira audiência quando neste domingo - 15/11 - deu início a campanha Direito de Viver do Hospital de câncer de Barretos.Essa campanha tem como objetivo a arrecadação de capital para a construção de um hospital infantil para crianças com câncer,uma vez que o hospital vigente é dividido para crianças e adultos.O pânico aliou sua credibilidade com uma causa nobre e emergente no Brasil,que é o tratamento digno pelo SUS - sistema único de saúde.Isso só prova que dá pra se unir coisas que aparentemente a mídia não teria muita ligação.Interligar um público de elevado potencial com a construção de metas como essa.
    Esse é um dos papeis da mídia.Não fazer uma política assistencialista,mas direcionar um ideal - que individualmente não seria concretizado - para o público que tem interesse pela causa.
   São dessas atitudes pioneiras de que o Brasil está precisando,isso se chama ação,comprometimento.Essas atitudes são aquelas mesmas tão faladas nos discursos daqueles que são aparentemente comprometidos com a mudança progressista nos orgãos públicos;aqueles que reclamam mas muitas vezes não fazem absolutamente nada.A campanha direito de viver é apenas uma das várias ações de que tantos revoltosos com o poder público falam.''Seja a mudança que você deseja vêr no mundo'' - Ghandi

carrego o que ficou-se

    É,o fim do ano chegando e com ele outro ciclo se fecha.Com ele terminam os dias aos quais não terei iguais.Não digo isso no sentido romântico da frase,mas digo por que realmente,sejam piores,péssimos,ótimos ou ignorados,não terei-os novamente.
   É interessante quando no último dia do ano você se senta e acaba por fazer uma retrospectiva de todos os dias passados e acaba por descobrir coisas das quais não imaginava fazer ou que não imaginava acontecer.
   Mesmo com todas essas coisinhas miúdas,todo ano fica marcado por um único acontecimento,um único fato,um único aprendizado;pode ser que ele seja relevante ou não,mas não importa,nosso cérebro vez por outra faz anotações das quais ignoramos.
   Em meu ano,se assim posso chamar,preconceitos caíram,pessoas se foram e saudades afáveis ficaram.Descobertas aconteceram e valores se enobreceram,trazendo com eles frutos eminentes dos quais felizmente ainda não tenho manejo.
   E durante esse ano,minha vida de quase pré-vestibulando vai acabando para dar começo a sua continuação com uma bolsa cheia da qual continuo carregando.Com ela virão outros referenciais,outras quase conclusões,outros livros.

O nordestino do pijama listrado

  

   Essa charge - Ivan Cabral - nos leva a uma reflexão sobre a homogeneidade do preconceito e de sua discriminação.O mesmo preconceito que ocasionou a morte de milhões de judeus é igual ao que é exercido sobre os nordestinos.Exatamente ingual.Preconceito é preconceito.Não existe tipos,existe 'O'.Simples incitações para brincadeiras de discriminação podem resultar em sentimentos inferiores da mesma natureza do que contaminava o ex-partido Nazista.E por fim,tudo isso nos leva a pensar nos pequenos atos quase que despercebidos que vez por outro praticamos.

Afluentes

Serei meus afluentes atrás das memórias chamadas árvores que semeei e fiz o porto seguro de minhas águas.
Entendo agora que pessoas são feitas de água.Sinto que nas cristalinas posso nadar sem medo,porquanto nas várias gotículas de outras marrons,preciso quietar-me pois nessas a possibiliade de vêr os peixes são inseguras.
Corro demasiadamente por que sinto e comprovo que tenho a segurança de praticar essa ação.Sou livre,posso receber os feixes do sol em quaisquer de minhas partes.
Não me importo com a chuva que por vezes ocasiona precipitações de terras.As terras são parte de meu ser.Verdadeira base por onde impulssiono os movimentos de liberdade.E por onde também ocasiono as consequências de minha existência.
O mais sublime e exímio de tudo isso é que sei que poderei reviver e buscar minhas várias passagens a qualquer momento;pois sou feito de tudo isso.Eu sou tudo isso.


                                                                                                                        Luís Henrique Marques Ribeiro.

São coisas da vida

      Talento,um contraste especial que alguns são beneficiados.

     As primeiras experiências são desprovidas de alguma habilidade especial.Essas habilidades vão sendo,aos poucos,liberadas a medida em que sua percepção é aumentada sobre sua pessoa.

    Não é ninguém que vai te dizer sobre onde o seu talento será exercido.Apenas você e somente você conseguirá decidir.Poderá ser que suas escolhas sejam influênciadas consideravelmente por seus arrodeados,mas mesmo assim não serão eles que decidirão por você.Um dia acontece e a grande muralha cai;e dói.

    Dói até o ponto em que suas feridas conseguem limpar a sujeira de crenças erradas,que habitavam no seu corpo e que você pensava serem apenas sinais.

    Não existe isso de direcionar qualidades para apenas uma atividade.Qualidades são qualidades;não se retém aos seguimentos de atividades específicas.São livres ao ponto de aprimorarem-se sem perderem a personalidade.

    Importa sim,para pessoas fracas,escolherem profissões menos comprometedoras ou desafiadoras.São essas que não fazem diferença enquanto principiam desse pensamento.

    Nós já somos comprometidos por vida,desde o momento de nossa criação nos comprometemos com as circunstâncias que irão advir de nossa maturidade ou da falta da mesma.Nos responsabilizamos por nossa vida.É dela que prestamos contas,que cuidamos e vigiamos,ou não.

    A vida faz talentos ou insere-os em nós por experiências que odiamos ter de enfrentar.Mas,lá na frente voltando um pouco menos pro meio,percebemos o quão importante e fundamental foram essas experiências.

    Não há conquista sem sacrifício.Muito menos há talento onde não se plantou conquista.