Contemplo o horizonte, sem vocês todos.
Agora é apenas o ar a entrar e sair de meus pulmões, límpido e necessário.
Que ver diante das águas conturbadas a descerem pelo cascalho da vida?
Que fazer diante do lodo que está a formar-se nas extremidades de galhos hoje secos?
Poderia eu dizer e aceitar essa verdidão como uma dádiva de uma vida nova a surgir na madeira seca?
As perguntas estão a formar-se e eu só penso mesmo é nas nuvens.
Nuvens, nuvens, nuvens. Belas e reconfortantes.