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terça-feira, 20 de setembro de 2011

diz-me.


Palavras... Quem precisa delas quando perco-me no teu olhar?
Quem não pode descartá-las quando estou junto de você a sentir teu cheiro?
Reencontrei-te para sentir-te no teu sorriso
Para querer-te ainda mais
Como o vento quando vem desavisado a arrepiar-me o coração.

Mas penso, repenso, será?
És realmente capaz de recomeçar?
De gostar novamente de minhas idéias e aspirações?
De compartilhar comigo tuas angústias e futuros sorrisos?


O sorriso que se expande
O arrepio pensante
A gesto explícito
A força
Tudo isso, acho, não é em vão.


domingo, 4 de setembro de 2011

Decorrências.

Queria saber a resposta para a sensação desconcertante que é está apaixonado por ti. Por que vieste logo agora? Ou melhor, por que vieste e não ficaste aqui comigo? Por que deixaste em mim brotamentos novos de amor ?

Permeia no horizonte aquilo que não sei se ainda busco: você. Tua imagem vem a aparecer assim, naquelas tardes de que tanto as chamo de horizontes serafins, e eu fico a perguntar se tu não apenas brincaste com meus sentimentos, procurando em desdobramentos de meus pensamentos um motivo misco para derrapar o amor que talvez sentiste por mim.

O que sei é que afinal, tu nem pensas em sair de mim. Mudaste-me de forma sobredoura e portanto mesmo não te querendo, não te amando e não te retendo, ainda levo o abraço que não te dei.