E foi quando eu te vi, aproximando-se pelo olhar. Na primeira vez notei e não retribui. Pensei. Sem pretenções voltei o olhar e quando teço em meus lábios uma frase cancioneira que meu cérebro achou propício para aquele momento, te olhei, te vi, vi você tão intensamente e grosseiramente que meu corpo transpirou-se prevendo futuras concretizações que por mim ansiavam serem feitas desde o primeiro momento que te vi.
Talvez a aglutinação de tantas sensações retardasse o futuro divino momento. Mas, já não sabia. Tudo que sentia era o cheiro do perfume que tu na vida trazias. Teu cheiro que misturava-se ao sabor de meus sentidos fazia-se intenso. Gostoso. Fazia-se medonho mas eterno. Seus olhos denunciavam-te tua essência, ao ficarem calmos, serenos, quietos, sérios.
Os poucos segundos do meu olhar eram suficientes para adentrar em teu mundo. Não importando o que outras primaveras poderiam trazer, queria ali, agora, queria viver!
Muito comovente, lindo!
ResponderExcluiruau, que intenso
ResponderExcluir