impossível, falar é redemoinho que empunhamos numa direção
falar é sangrar.
Lili recolheu suas sacolas do chão opaco e subindo as escadas, deixou para trás a poça vermelha, junto com o trem e a plantação de traços e linhas que, no rosto das pessoas, a acompanhou no metrô, no trajeto de seu apartamento para as hemácias de adrenalina que andavam pela avenida Paulista.
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