causei transtorno no desenho, fiz dele coisa sem dono, ouvi nozes baterem a porta
fechei meus olhos como quem olha o mar
dancei com toda aquela gente que navegava sem particular
pululei meu sorriso
no outro dia, no banho, decidi voltar a desenhar
com o lápis em mãos fui fazendo rabiscos com os pés no chão
errei algumas curvas, prestei novamente atenção
refiz algumas curvas e, imperfeitas, continuei a desenhar
quando dei por mim, assemelhava-se os rabiscos à figura
embora os olhos fossem diferentes
ainda assim continuei a desenhar
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