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domingo, 2 de fevereiro de 2014

vai passar nessa avenida um samba popular...

O samba veio ser meu amigo, enquanto que, você, já nem sei mais quais são os meus olhos quando te encaro de frente, na tela do computador, em fotos. Estou aqui no beco de sobrados com os tijolos aparentes, paredes de vários descascados de tinta, restando apenas ao prateado dos paralelepípedos, que cintilam por causa da chuva, o novo, numa aparente sem memória. É domingo, amor. E eu me lembro que nossos abraços eram poucos, uma afronta ao tamanho de nossas conversas sobre quem amávamos naqueles tempos, nossos passeios sem dinheiro no bolso, nossas crises de riso. Nossas. Quantas Nossas tivemos nesse tempo? És tu próprio vindo de uma em terra. Certamente, mais de uma tens. 

O mesmo, mesmo, no entanto, estando assim, não podes omitir de mim. 
Personas se derramam em baldes de tempo-verdade
Um descompasso, rezo para que seja,
Uma cadência, toma o meu samba, guarda-o em tua fonte
Leva-o consigo como quem pretende levar a vida, num cartola compassado 

Quem sabe se não é só mais um domingo triste e que passou rápido?

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