A brisa alegre percorria aquele pequeno monte ,situado logo a margem de dois afluentes que alimentavam um pequeno jardim de flores silvestres. A nossa inserção dentro dessas energias completava o estado alegre ao qual nos encontrávamos.
O calor que sediamos um para o outro, naquela noite ,imergia na essência mutualística percorrida no decorrer do ciclo crepuscular,ao mesmo tempo em que o farfalhar das plantações de alfazema transportava o pólen sagrado para terras distantes.
Ao confrontar-se com a impossibilidade de uma tradução do que ali acontecia para os menos favorecidos de sentidos ,perguntávamos se a realidade figurava-se em nossa volta ou não estaríamos apenas volitando em pensamentos afins que por sorte acabaram por se encontrar.
Não.Era energia viva que fazia-se em nosso aroma, que era mútuo.Amplificando o significado da troca de pensamentos e a total entrega de emoções.
que coisa mais linda e meiga (:
ResponderExcluir