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sexta-feira, 1 de abril de 2011

não sei,mas é ternura.



é certo de me virem desventuras,passando ao som de meus olhos,
vivendo tempos inacabados,
chuvendo em tempos outrora molhados
sigo ,como quem viu e recorda-se das tardes douradas de contemplações babilônicas

pessoas,enternecem-se com pouco
enquanto sinto de viver assim ,
portando realidades indígenas
dissolvendo sonhos amargurados

a sombra momentânea de som que chega,
não para.
espalhem-se! partículas,gotescas.
espalhem-se até não mais poderem
até seu espelho inalterar o espectro contínuo

a ânsia de poder correr campos de jardineiras macias
revela-me a natureza com que me olho
chegando a rasgar o véu da falta de sonhos
para assim chegar-me a cachoeira,não deserta
mas sim,em sintonia com você

então,entenda-me você
que quando a margem oposta de teus lábios
entrelaçar meu corpo,sentirás a ternura que eu sempre quis ter em você.

2 comentários:

  1. muito meigo *-* e bem escrito, como sempre, to evoluindo no entendimento, eu acho.

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  2. VC expressa em palavras aquilo que és como pessoa.Um homem espetacular ñ apenas meigo,más simplismente UM GRANDE E SÀBIO HOMEM.

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